domingo, 9 de agosto de 2020

Filosofia/Religião - 7º ano

Atividade de Filosofia


Elabore 10 perguntas do texto abaixo e depois responda.


Racismo

Racismo é a discriminação social baseada no conceito de que existem diferentes raças humanas e que uma é superior às outras. Esta noção tem base em diferentes motivações, em especial as características físicas e outros traços do comportamento humano.
Consiste em uma atitude depreciativa e discriminatória não baseada em critérios científicos em relação a algum grupo social ou étnico.
O racismo no Brasil é crime previsto na Lei n. 7.716/1989, e inafiançável e não prescreve, ou seja, quem cometeu o ato racista pode ser condenado mesmo anos depois do crime.
O preconceito racial está relacionado com conceitos como homofobia, xenofobia, bullying racista, entre outros muito debatidos na atualidade.
O dia 21 de março foi estabelecido pela ONU (Organização das Nações Unidas) como o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial. A data foi escolhida em memória aos mais de 60 mortos do massacre ocorrido na África do Sul nesse mesmo dia no ano de 1960.
A Declaração Universal dos Direitos do Homem foi criada com o objetivo de proteger os direitos fundamentais dos seres humanos condenando todo o tipo de discriminação pela cor, gênero, nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição.
Racismo e Preconceito
O racismo e preconceito estão interligados. O racismo é um tipo de preconceito étnico, uma ideia pré-concebida e pejorativa a respeito de uma etnia ou grupo social.
O preconceito normalmente pode não estar ligado exclusivamente à aparência física de uma pessoa ou povo.
O preconceito pode estar relacionado ao estilo de vida de uma pessoa (por exemplo, a sua orientação sexual). Pode também haver preconceito relativo à classe social de uma pessoa, como a aversão a pessoas pobres.
A xenofobia é também um tipo de preconceito, que indica uma repugnância relativa a pessoas estrangeiras.
Racismo Reverso
O racismo reverso, ou racismo inverso, debate a existência de um racismo contra brancos, ou seja, que negros exerceriam discriminação contra pessoas brancas. O conceito não foi determinado cientificamente pois a ideia por si só é contraditória. A existência de racismo pressupõe uma discriminação social que só é possível mediante o estabelecimento de relações de poder e diferenças hierárquicas. E em termos históricos e sociais, os grupos negros não apresentam poderio superior aos brancos, o que portanto não poderia gerar uma situação de opressão, que é o que pressupõe a partir de uma atitude racista.
Tipos de racismo
Existem vários tipos de racismo, entre eles o racismo individual, institucional, cultural, primário, comunitarista ou diferencialista e racismo ecológico ou ambiental.
Racismo no mundo
O racismo é um problema social tanto em nações subdesenvolvidas como nas desenvolvidas, principalmente sob a forma de xenofobia. O racismo nos Estados Unidos apresenta consequências graves, e suscita o aumento da violência nos subúrbios de maioria negra e hispânica, em relação a imigrantes árabes, entre a comunidade LGBT, e outros grupos considerados minorias e com características diferentes dos brancos norte-americanos.
A crise econômica e o crescimento demográfico costumam ser motivo de problemas raciais. Entre os exemplos há o caso da Grã-Bretanha com os imigrantes, na França com os norte-africanos, na Alemanha com os sírios ou na Espanha com a população cigana e os trabalhadores negros ilegais.
O racismo pode estar relacionado com a política de um país, sendo um dos maiores exemplos, a Alemanha nacional-socialista, que perseguiu e exterminou judeus, ciganos, eslavos, entre outros grupo, com base em argumentos sobre a superioridade da raça ariana. O anti-semitismo (racismo contra judeus) levou ao holocausto, culminando na Segunda Guerra Mundial.

Racismo estrutural

A partir de algumas das “causas” apontadas no tópico anterior, é possível notar que o racismo não se trata de uma ação isolada ou individual. Ao contrário, o racismo está presente na própria formação de países e sociedades.
Portanto, o racismo é estrutural, primeiramente, no sentido de que ele é constitutivo e enraizado na sociedade. Consequentemente, nossas relações sociais, o Estado, as instituições – como a escola, a polícia, a política – e outras instâncias estão pautadas no racismo.
Em segundo lugar, trata-se de racismo estrutural porque envolve toda a organização de uma sociedade, ou seja, uma estrutura que mantém o racismo persistindo nos dias atuais. Logo, não bastam as “causas” da violência racial, mas as razões dela continuar operando atualmente.
Portanto, o racismo não é causado por uma patologia, uma anomalia, ou a falta de caráter de alguém: é, na verdade, um sistema complexo e histórico, fazendo com que o racismo ocorra a todo momento, e que as pessoas sejam racistas sem perceberem.

Procura por branqueamento

Embora as políticas de branqueamento tenham um contexto histórico nos séculos XIX e XX, a ideologia parece permanecer de algum modo ainda nos dias atuais. Conforme a Anvisa, desde 2011 aumentou no Brasil a procura por sêmen importado dos Estados Unidos. Aqui, essa procura se dá principalmente por casais abastados que procuram ter filhos com o perfil “branco, e de olhos azuis”. (2).

Homicídio de jovens negros


Segundo as pesquisas, o homicídio de jovens negros de 18 a 25 foi 134% maior que o número de brancos. Enquanto esse tipo de violência tem diminuído entre a população branca, o assassinato desse perfil populacional (negro, do sexo masculino e jovem) cresce nos estudos. (3. Além disso, as pesquisas mostram que essa taxa é influenciada sobretudo pela cor, e não apenas pela condição socioeconômica dos indivíduos.