sábado, 11 de abril de 2020

7 ano


Turma: 7º ano

LISTA DE EXERCÍCIO DE QUARENTENA

OPINIÃO | Coronavírus não é o maior inimigo da humanidade em 2020
Por Rafael Rodrigues da Silva | 30 de Janeiro de 2020

Nas últimas semanas, o assunto mais comentado no mundo todo é o caso do
coronavírus, uma nova doença que surgiu na China e que vem causando medo no
mundo todo, já que existem casos confirmados de que ela já se espalhou para
outros países. Mas, como em praticamente qualquer assunto de interesse público,
nós vemos diversos casos de pessoas se aproveitando de uma crise mundial para
enganar a população — como, por exemplo, o aumento de campanhas de e-mail
idealizadas por cibercriminosos que se aproveitam do interesse das pessoas por
informações da doença para espalhar vírus e malwares nos computadores.
Mas esse é o tipo de reação negativa já esperada; afinal, hackers são notórios por
utilizar esses eventos de interesse geral para espalhar os temidos vírus e malwares.
No entanto, existem alguns comportamentos online que não condizem com a
gravidade do assunto — e um deles é algo que parte justamente da imprensa.
Esse comportamento em específico é uma aparente preocupação maior com o
dinheiro do que com as pessoas. Depois que o coronavírus teve o status de
epidemia confirmado na China e o governo passou a colocar cidades inteiras em
quarentena numa tentativa de evitar que a doença se espalhe ainda mais, parece
que parte da imprensa, durante as reuniões de pauta, pensou: “Oh, não! O que vai
acontecer com a venda de iPhones da Apple?!” e resolveu colocar em pauta o
quanto essa doença poderia afetar o rendimento de empresas que têm a China
como um de seus principais mercados (e, desta crítica, não excluo nem mesmo o
Canaltech, já que nós também publicamos matérias do tipo).
Ainda que a preocupação com o aspecto financeiro do mercado seja importante, em
momentos como o do surto de Coronavírus, ela só é legítima se você é: 1) o dono
ou um dos altos executivos da empresa afetada; e 2) um acionista majoritário que
possui um grande investimento em jogo. Mesmo nesses casos, ainda é um tanto
insensível colocar as preocupações com dinheiro na frente da preocupação com as
pessoas — mas se é o seu dinheiro na reta, ao menos é justificável. Fora isso, é
quase inumano em momentos como esse, quando dezenas de pessoas estão
morrendo vítimas de um vírus sem cura, ficar se preocupando com o quanto isso vai
se traduzir na venda de iPhones. Inumano ou, talvez, até humano demais, já que o
egoísmo e a ganância exacerbadas têm sido características marcantes de uma
esmagadora parte das interações humanas deste século, em que as pessoas com

qualquer status de poder hierárquico parecem cada vez mais confundir “lealdade”
com a aceitação em ser explorado.
Outra faceta que o surto desta nova doença está ajudando a destacar é a crescente
xenofobia mundial, em que as pessoas parecem sentir prazer em jogar toda a culpa
de algo sobre “o outro”, “o forasteiro”, “o estrangeiro”, enquanto se recusam a olhar
para os problemas que causaram em seu próprio quintal. O caso dos Estados
Unidos é um bom exemplo: desde que foi revelado que o Coronavírus se originou na
China, esse fato foi visto como uma espécie de “licença para o preconceito”, e tanto
na internet quanto nas ruas as pessoas começaram a apontar como os chineses são
"bárbaros sem higiene", chegando até mesmo a apontar culpados sem qualquer
critério científico (como a história da sopa de morcego ter sido de onde o vírus
surgiu, por exemplo).
Mas, ao mesmo tempo que boa parte da população da terra do Tio Sam está
prontinha para culpar os chineses — e somente eles — pela doença, subindo em
seus pedestais de perfeição enquanto olham para os “meros mortais” de nariz
levantado, há também um enorme esforço dessa mesma população para deixar de
lado o fato de que, em 2019, os Estado Unidos passou por um enorme surto
sarampo, com mais de 1200 casos registrados ao longo do ano. Claro, esse número
é bem baixo perto do coronavírus que tem essa mesma estimativa de infectados em
cerca de um mês, mas não podemos esquecer que há um enorme agravante nesta
situação: enquanto ninguém sabe de onde surgiu a doença chinesa que ainda não
tem cura, o sarampo é uma doença conhecida há décadas, que já possui vacina e,
durante muitos anos, foi até mesmo considerada extinta no país.
E o que mudou? O que mudou é que de repente essas pessoas, que são tão
higiênicas e civilizadas, começaram a duvidar de médicos e cientistas e aceitar o
conselho de YouTubers e blogueiros de teoria da conspiração que, apesar de não
terem nenhum diploma em áreas médicas e não fornecerem nenhum argumento
científico, têm a certeza de que vacinas causam autismo e que as pessoas não
deveriam vacinar a si mesmas e nem seus filhos. E esse foi o resultado: uma doença
considerada extinta acabou retornando com a maior quantidade de casos já
registrados nas últimas três décadas. Mas, claro, são os chineses que não sabem
cuidar da saúde.
Outro movimento bem recente — e bem insensível — é o uso da hashtag
#coronavirus por influenciadores do Instagram, que transformaram algo que deveria
ser usado para espalhar novidades reais sobre a doença em uma oportunidade de
tirar fotos com máscara na cara, tornando uma hashtag de interesse público em
apenas mais uma desculpa online para satisfazer o próprio ego.
Todos esses casos mostram que nem mesmo a capacidade de se acessar uma
enorme quantidade de informações em tempo real sobre qualquer assunto está
ajudando a tornar nossa sociedade um lugar melhor para todos. Pelo contrário:

parece que, principalmente neste século mais recente, a enorme quantidade de
informações, 24h por dia, tem servido para nos deixar mais gananciosos, mais
intolerantes, mais vaidosos e menos empáticos para com as necessidades de outras
pessoas.
O caso do coronavírus é apenas algo que está ajudando a destacar esses
comportamentos que há tempos já existem e que seguem sendo cultivados na
sociedade. Por isso, ainda que o coronavírus seja uma ameaça que merece
atenção, não é a doença que veio da China a grande inimiga da humanidade, mas
apenas o “assunto novo” usado para desviar a atenção. No fim, o maior inimigo do
homem continua sendo o mesmo de sempre: a total incapacidade de compreender
qualquer coisa além de seu próprio umbigo. E, infelizmente, por mais que a
tecnologia esteja muito avançada, esse é um problema que não conseguiremos
resolver com o uso de IAs para a criação de vacinas.
Disponivel em : https://canaltech.com.br/ciencia/opiniao-coronavirus-nao-e-o-maior-
inimigo-da-humanidade-em-2020-159770/
1º Após a leitura do texto publicado pelo Canaltech, quais são as consequências
apontadas no texto ?
2º O que é Xenofobia? Pesquise no dicionário ou internet.
3º Faça um pequeno texto crítico de no mínimo 6 linhas e máximo de 10 sobre o
texto acima.
4º- Assinale as opções com frases que apresentam sujeito indeterminado.
a) Já amanheceu!
b) Pediram muito dinheiro por aquele equipamento.
c) Ontem adormeci na aula de filosofia.
d) Há tapioca com vários recheios.
e) Gasta-se muito dinheiro na educação dos filhos.
f) É urgente diminuir a produção de lixo.
5º Indique as situações em que ocorrem orações sem sujeito ou com sujeito
inexistente.
a) Com o verbo fazer indicando tempo decorrido.

b) Com o verbo haver com sentido de existir.
c) Com verbos conjugados no infinitivo impessoal.
d) Com verbos que indicam fenômenos atmosférico e da natureza.
6º Indique o sujeito das seguintes orações.
a) Irá durar muito tempo este temporal.
b) Fomos almoçar no restaurante do Rodrigo.
c) No sábado nevou.
d) Fazer marrom glacê é muito difícil.
7º Na frase “Precisa-se de colaboradores.”, o sujeito é indeterminado porque…
a) tem um verbo impessoal conjugado na 3.ª pessoa do singular.
b) a partícula se atua como partícula indeterminadora do sujeito.
c) a partícula se atua como partícula apassivadora.
8º "Durante meses o azul do céu virou um picadeiro de luta." Qual é o predicado e
qual o seu tipo?
a) Virou um picadeiro de luta / nominal.
b) Picadeiro de luta / nominal.
c) Virou um picadeiro / verbal.
d) Virou um picadeiro de luta / verbo-nominal.
9º "O romântico jovem passeava com sua namorada no parque municipal."
Destaque o predicado desta oração e defina o seu tipo.
a) Passeava com sua namorada / verbal
b) Passeava / verbal
c) Passeava com sua namorada no parque municipal / verbo-nominal.
d) Passeava com sua namorada no parque municipal / verbal.
10º “O sol entra cada dia mais tarde, pálido, fraco, oblíquo.” “O sol brilhou um
pouquinho pela manhã”.

Pela ordem, os predicados das orações acima classificam-se como:
a) nominal e verbo-nominal
b) verbal e nominal
c) verbal e verbo-nominal
d) verbo-nominal e nominal
e) verbo-nominal e verbal

11º “O professor entrou apressado”. O destaque indica:
a) predicado nominal
b) predicado verbo-nominal
c) predicado verbal
d) adjunto adverbial
e) nenhuma

12º Identifique com (PV) para predicado verbal, (PN) para predicado nominal e
(PVN) para predicado verbo-nominal.
a.Mauro parece feliz.
b. Beatriz joga vôlei.
c.O menino é sensível.
d.O planeta é nosso.
e.Os alunos estudaram cautelosos para o simulado.
f. Pedro saiu contente.
g.José chegou atrasado.

h.As pessoas parecem seguras.
i. Juliana estuda muito.
j. Fred desenhava na lousa.
k. O professor corrigiu a redação.
l. Maria abriu o presente inesperado.
m.A viagem deixava todos aflitos.
n. Marta lia a carta emocionada.
o. Marta anda preocupada.
p. O carteiro entregou a carta.
13º Classifique as orações coordenadas sublinhadas conforme o código abaixo:
( 1 ) oração coordenada assindética
( 2 ) oração coordenada sindética aditiva
( 3 ) oração coordenada sindética adversativa
( 4 ) oração coordenada sindética alternativa
( 5 ) oração coordenada sindética explicativa
( 6 ) oração coordenada sindética conclusiva
a) Gosto muito de dançar, pois faço “jazz”desde pequenina.
b) Recebeu o presente, abriu o pacote e soltou um largo sorriso.
c) Acendeu o “abat-jour”, guardou os chinelos e deitou-se.
d) Não se preocupe, que estaremos aqui.
e) Ele estudou bastante; deve, pois, passar no próximo vestibular.
f) Está faltando água nas represas, por conseguinte haverá racionamento de
energia.
g) Não vá embora ou eu vendo esta casa.
h)Não é maldade, nem egoísmo.
i) Ela não só chorava, como também rasgava as cartas com desespero.
j) Estudou muito; no entanto, não está preparado para a prova.
l) Viajei até ao Norte, porém não consegui observar todas as paisagens.
m) Já ensinei a técnica, portanto façam corretamente o trabalho.
n) Traz-me as tuas revistas ou terei que comprar outras.
o) Seja pelo melhor, seja pelo pior, vou emigrar para Londres.
p) O meu amigo não aceita ajuda de ninguém, por conseguinte vou ajudá-lo sem
que perceba.
q) Tudo é belo por aqui, mas a tristeza me acompanha.

r) Eles não terminaram o que tinham que fazer nem se esforçaram por isso.
s) Ora sorri, ora chora amargamente.

Atenção!

Vocês deverão transcrever o enunciado de cada questão em seu caderno e

depois respondê-las.

Não esqueçam que esse período de quarentena não é de férias é necessário
que vocês criem uma rotina de estudo mesmo dentro de casa.
Aos grupos que estão com dúvidas sobre o trabalho peço para que enviem
para o meu e-mail : adrielleleite86@gmail.com que irei dar um feedback e fazer

as correções caso seja necessário.